Pretendes me entristecer
Não disponha de tantos esforços
Achas que pode te enaltecer
Mas só encontrarás destroços
Talvez não exista esta determinada razão
E estejas praticando teu simples ato de existir
Pequeno, pouco evoluído, como um recém-nascido
Chorando e quebrando tudo o que vê por um pouco de atenção
Ainda assim não me atinges, somente a ti
Pois em mim
Há uma linda, seletiva, enorme bolha de causar vertigens
Apenas o que a ultrapassa
Pode, para mim, existir
O que não,
É apenas tua ilusão
Inexistente no meu mundo interior
(e no teu, exterior)
Então cultiva, acaricia, goza e se esbalda
Com o teu - único e exclusivamente teu - rancor.
OOpa! Sinto cheiro de "raiva" transformada em "determinação". Belo Poema!
ResponderExcluirrs.., moça vc nao eh metodicamente transitoria, vc. é misteriosamente transitória.
ResponderExcluirgostei do poema , este rancor só faltava falar e dizer que existe.
http://www.pequenosdeleites.blogspot.com/
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOie, obligadu pelo recadiho lá no nosso blog viu... Te seguindo!!!
ResponderExcluirBj - Entre Amigas
Gostei muito, muito, do tratamento visual do seu blog.
ResponderExcluirObrigado pelo comentário sobre meu retrato.
Você disse precisamente o que sinto.
Minha vida não é apenas dor; Afinal, há momentos bons como aqueles nos quais experimento a presença das suas palavras.
Admiração, profunda...
Uma pequena viagem por alguns sentimentos bem primordiais.
ResponderExcluirMto bom!
Bejo!
não perca esta força.
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