Não senti as mudanças do tempo
Sequer sei o que restou
Ou se tudo se esvaiu ao relento
Parece-me tudo como antes
As cores, ideias e indagações
Eram pra ser questões mutantes
Mas continuo tão errante
Talvez seja tudo ilusão
E eu nem saiba mais fazer
O que fazia de costume
Prefiro arriscar e descobrir a questão
E, por sinal, não lembro o que é ilusão
Há muito me indago se algo é real
Por isso voltei pela contramão
Melhor errado do que pausado
Porque parado nunca é o ideal.
Ps: Enferrujada!