Dizem "vamos amar, ajudar, perdoar,
É tempo de reciclar a vida",
É hoje, chegou o Natal
E, então, vão beber, comemorar,
Rever os amigos com toda família reunida,
Viver o espírito deste Natal
Aos vinte e seis voltam todos ao normal,
As desavenças e o orgulho retomam ao seu ser
Mas mantém o vinte e cinco tradicional
O número talvez interfira
A ceia e o amigo secreto são o essencial
Não sabem nem a quem agradecer
Não lembram exatamente a razão do ser
Talvez alguém nasceu e foi especial
Ou assim os mandaram crer
É um velho gordo,
Junto da neve e seu gorro
Cheio de presente
Pelo menos alegra toda a gente
Tudo bem, se não houve neve
Fez, na verdade, 36º
Mas acreditam, relevam,
("é ele, o São Nicolaus")
Seja espiritual ou comercial,
Não se importam com o por quê,
Apenas em "ser" Natal
Seria melhor ser natural
Comemorar o nascimento do filho de Deus
(para os seus)
Ou somente ignorar,
Já que hipocrisia é tão artificial.
Nota1: Post atrasado, eu sei.
Nota2: Talvez tenha ficado um pouco cético demais - e não que esse seja o meu ponto de vista (espero que a última estrofe tenha deixado isso claro), só espero que a crítica se sobreponha.
Nota3: Desculpem se ficou algo muito grande, as ideias foram surgindo.